quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

ERROS E ACERTOS

    Um dia uma professora escreveu assim no quadro:
    9x1=07
    9x2=18
    9x3=27
    9x4=36
    9x5=45
    9x6=54
    9x7=63
    9x8=72
    9x9=81
    9x10=90

    Na sala não faltaram piadas, porque ela tinha errado o 9x1=7, sendo que a resposta certa seria 9...Todos riram dela. Ela então esperou eles se calarem, e somente depois disse:
    - É assim que você é visto no mundo. Errei de propósito para mostrar a vocês como o mundo se comporta diante de algum erro seu. NINGUÉM te elogiou por ter acertado nove vezes, NINGUÉM te viu acertando e te deu parabéns, mas TODO MUNDO te ridicularizou, blasfemou, humilhou e zombou porque você errou apenas UMA RESPOSTA. Assim é a vida: devemos aprender a valorizar as pessoas pelos acertos. Há pessoas que acertam muito mais do que erram, e acabam sendo julgadas por apenas UM erro, e não são valorizadas pelos outros NOVE acertos. 

   Isso serve para todos nós. Mais elogios e menos críticas. Mais amor e carinho e menos ódio e crueldade. 

    Essa estorinha de um autor desconhecido nos leva a refletir sobre o quanto muito de nós somos apegados e super observadores dos erros do outro e, não com raras exceções, deixamos de observar os nossos próprios erros, as nossas falhas e inabilidades. 

    E também acontece o inverso, há muitas pessoas que são muito cruéis consigo mesmas e se punem severamente com autocriticas destrutivas. 


    Tanto, em um caso como no outro, nos esforcemos para sermos  indulgentes ou tolerantes e contemporizadores. Ser indulgente para percebermos que somos falíveis, mas que podemos nos corrigir e sermos melhores. Contemporizadores para termos em nossa vida flexibilidade e ser um instrumento  da paz em tudo em com todos que nos cerca.

     Amados tenhamos no perdão, quer seja, para conosco como para com o nosso próximo o antidoto para a intolerância, o preconceito, a língua ferina que aniquila a dignidade do outro e o desamor. 

    Essa reflexão é o meu presente de boas festas para todos vocês que estão comigo nesta jornada MARAVILHOSA que é a VIDA.

   Me permitirei ficar um tempo de recesso para recarregar as baterias e em 2021 me aguardem com novos vídeos.

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Um abraço fraterno a todos e até o ano que vem.

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

ESMORECER: QUANDO DEIXAMOS DE ACREDITAR.

     Sim, eu sei...há momentos na vida que parece que tudo está caótico ou sem sentido; que nos sentimos: sem rumo;  vacilantes, inseguros e temerosos nas nossas decisões; que duvidamos das nossas qualidades, habilidades e talentos e nos sentimos incompetentes ou pouco hábeis. São sentimentos que afloram e que nos esmorecem. Deixamos de acreditar que, muitas vezes, o que estamos sentindo, e que gera, um certo sofrimento ou desconforto é o vislumbre do que precisamos explorar em nós mesmos. 

    Se você se percebe confuso e sem rumo busque identificar em que ponto da sua vida você se perdeu ou se desorganizou.  Refaça o seu trajeto e se reorganize e se  reencontre.

    Se se sente  inseguro e temeroso, identifique  o que precisa ser resgatado ou mesmo reafirmado para ser  fortalecido.  Reavivando a sua autoconfiança. 

    Se duvida das suas habilidades e talentos tente resgatar lembranças dos seus "sucessos" das suas bem sucedidas realizações. Você perceberá que não procede esse duvidar.

    Amados, acredite em você mesmo.  Às vezes somos acometidos por   um certo esmorecimento. No entanto,  busque no seu "Eu Interior" que é, sumamente, criativo  os recursos internos para superar esses momentos nebulosos e negativos.  Mas se é trabalhoso ou mesmo difícil, não se esmoreça.   Busque ajuda Psicológica. O processo psicoterapêutico,   com certeza,  o conduzirá ao  reencontro  com essa "Pessoa" Fantástica e cheia de possibilidades que é Você. 


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  Um abraço fraterno 

Maria Fátima Barroso Barbosa
Psicoterapeuta de Adultos e Casais
CRP: 06/42444-4
Instagram: @mfbblog
Email: mfbbarbosa@gmail.com
Youtube: https://bit.ly/psicmfbb

  

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

NEM SEMPRE TEMOS QUE ESTAR BEM

            Amados há um condicionamento social que cria uma crença que temos que estar sempre 100% bem com a vida ou felizes. Na realidade nem sempre estamos 100% bem ou felizes, nem sempre estamos com um sorriso aberto, dispostos e prontos para o que der e vier e mesmo receptivos a pessoas ou eventos. Isso não significa que você esteja com problemas, na realidade naquele dia, naquele momento você está mais fechado. No entanto, é importante que você possa identificar o que está acontecendo naquele, especifico, momento. Uma cena familiar que lhe aborreceu, uma comida que não caiu bem, uma conversa com uma determinada pessoa que lhe irritou, etc. Pode acontecer "n" pequenos eventos que podem, momentaneamente, lhe  aborrecer. Mas de modo geral você  é uma pessoa bom astral e de bem com a vida. 

        É saudável aceitarmos os nossos momentos negativos, pois eles também fazem parte do nosso repertório de vida. O importante é encontrar o equilíbrio.  


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Um abraço fraterno a todos

Maria Fátima Barroso Barbosa
Psicoterapeuta de Adultos e Casais
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CARÊNCIA AFETIVA OU DEPENDÊNCIA EMOCIONAL AFETIVA

     Todos nos em algum momento da nossa vida nos sentimos carentes afetivamente é natural porém quando esta carência se torna, extremamente exagerada onde a pessoa se sente refém do medo excessivo de ser rejeitada e também se torna  um individuo  cheio de cobranças e controles temos aí um sofrimento que com certeza lhe será muito prejudicial.

    Quando isso acontece em um relacionamento  temos aí instalado uma Dependência Emocional Afetiva que é um peso sufocante para ambas as partes, isto porque nenhuma das partes conseguem suprir as expectativas. Essa carência emocional afetiva pode ter suas raízes na mais tenra infância, como vimos no vídeo anterior. A forma como recebemos os afetos ou não, será reproduzido no mundo relacional que vivemos.

    O afeto permeia as relações humanas em todos os âmbitos: família, escola, trabalho e sociedade de modo geral. É bom sentir-se querido, acolhido, aceito e de preferência também amado.  

    No entanto, ledo engano de quem firma   a sua felicidade, exclusivamente, no outro. Buscar o preenchimento em outra pessoa é um comportamento que adoece, pois é importante o respeito a sua individualidade.   Daí a importância de perceber e identificar as suas habilidades e recursos internos. Tendo com isso a autonomia e independência. Só assim é possível ter relacionamentos saudáveis e profundos. 

    Vou apresentar algumas características que já típicas de quem sofre de dependência afetiva:

    - Medo de desagradar; 

    - Submissão exagerada às pessoas;

    - Acreditar que só é possível ser feliz se estiver com aquela                   pessoa;

    - Ciúme excessivo;

    - Viver em função dos sonhos do outro e muitas vezes abrindo               "mão" dos seus sonhos;

    - Falta de perspectivas para a própria vida;

    - Sentir-se inferiorizado; 

    - Necessidade de chamar a atenção das pessoas nem que para isso        se ponha como vitima. 

    Fiquemos atentos aos nossos comportamentos nas relações. Aprendamos a identificar o que temos de melhor em nós mesmos. E, principalmente, busquemos nos agradar e preencher a nossa vida com projetos e experiências que nos agreguem bem-estar.  


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Um abraço fraterno a todos

Maria Fátima Barroso Barbosa
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domingo, 6 de dezembro de 2020

CARÊNCIA AFETIVA-UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO DA NECESSIDADE DE AUTOESTIMA

     Segundo, Carl Rogers a necessidade de autoestima é aprendida e se dá no desenvolvimento do individuo, ainda bebe. Esse aprendizado acontece pela percepção do bebe nos cuidados por ele recebidos.

    A criancinha a partir do momento que toma consciência de si mesma, desenvolve uma necessidade de amor ou consideração positiva que é universal em todo ser humano. 

    A criancinha descobre que os afetos são fontes de satisfação e, assim ela aprende a sentir uma necessidade de afeição. Conforme ela é amada ou não se desenvolve sua autoestima. 

 Quando a criança se sente amada, de preferência incondicionalmente, acolhida, aceita, segura e com suas necessidades básicas atendidas pelos pais ou cuidadores ela terá os recursos internos para desenvolver uma auto percepção positiva de si mesma. Infelizmente, o contrario também acontece, quando a criança não se percebe: amada, aceita, segura e atendida nas suas necessidades básicas, ela possivelmente, terá dificuldades para desenvolver uma visão positiva de si. 


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227/365: Incansáveis na Caridade

  Era o ano de 1969, ela tinha apenas 17 anos, andava apressada pelo centro da capital paulistana, eram mais ou menos 8hs da manhã. Ela esta...