quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CARÊNCIA AFETIVA OU DEPENDÊNCIA EMOCIONAL AFETIVA

     Todos nos em algum momento da nossa vida nos sentimos carentes afetivamente é natural porém quando esta carência se torna, extremamente exagerada onde a pessoa se sente refém do medo excessivo de ser rejeitada e também se torna  um individuo  cheio de cobranças e controles temos aí um sofrimento que com certeza lhe será muito prejudicial.

    Quando isso acontece em um relacionamento  temos aí instalado uma Dependência Emocional Afetiva que é um peso sufocante para ambas as partes, isto porque nenhuma das partes conseguem suprir as expectativas. Essa carência emocional afetiva pode ter suas raízes na mais tenra infância, como vimos no vídeo anterior. A forma como recebemos os afetos ou não, será reproduzido no mundo relacional que vivemos.

    O afeto permeia as relações humanas em todos os âmbitos: família, escola, trabalho e sociedade de modo geral. É bom sentir-se querido, acolhido, aceito e de preferência também amado.  

    No entanto, ledo engano de quem firma   a sua felicidade, exclusivamente, no outro. Buscar o preenchimento em outra pessoa é um comportamento que adoece, pois é importante o respeito a sua individualidade.   Daí a importância de perceber e identificar as suas habilidades e recursos internos. Tendo com isso a autonomia e independência. Só assim é possível ter relacionamentos saudáveis e profundos. 

    Vou apresentar algumas características que já típicas de quem sofre de dependência afetiva:

    - Medo de desagradar; 

    - Submissão exagerada às pessoas;

    - Acreditar que só é possível ser feliz se estiver com aquela                   pessoa;

    - Ciúme excessivo;

    - Viver em função dos sonhos do outro e muitas vezes abrindo               "mão" dos seus sonhos;

    - Falta de perspectivas para a própria vida;

    - Sentir-se inferiorizado; 

    - Necessidade de chamar a atenção das pessoas nem que para isso        se ponha como vitima. 

    Fiquemos atentos aos nossos comportamentos nas relações. Aprendamos a identificar o que temos de melhor em nós mesmos. E, principalmente, busquemos nos agradar e preencher a nossa vida com projetos e experiências que nos agreguem bem-estar.  


Acompanhe também em vídeo


    


Um abraço fraterno a todos

Maria Fátima Barroso Barbosa
Psicoterapeuta de Adultos e Casais
CRP: 06/42444-4 
Instagram: @mfbblog
Email: mfbbarbosa@gmail.com
Youtube: https://bit.ly/psicmfbb

    

     

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