Amados...
Há cômodos em alguns lares em que impera uma impecabilidade, tudo é muito limpo e organizado: O sofá não tem marcas de quem sentaram, o piso não apresenta os riscos típicos de pessoas que por ali pisaram. É como se fosse um "cômodo museu em que tudo está intocado". Mas, o interessante, é que as peças ou relíquias dos museus tem suas histórias. Contam as histórias dos seus donos e reparem nessas peças há suas marcas. Uma predileção, um desgaste de quem muito as usou. As coisas foram usadas, apreciadas e muito curtidas.
O não uso denota um vazio, algo que guardamos mas que não usamos. Mas, simplesmente, guardamos.
Assim é a vida, assim somos. Quando usamos e curtimos, no sentido de gostar, denota que estamos presentes e ativos na vida. Há um preenchimento que vem do pertencer.
Igualmente, o não estar com o outro, o não se comunicar, o não se importar, o não trocar vivências geram relações frias e mofadas como cômodos de museu.
Ai, convido a vocês a curtirem e a usarem tudo que a vida lhe trouxer: quer sejam coisas e, principalmente, pessoas.
A leitura de hoje me fez recordar um antigo conto, cuja autoria já não recordo mas a mensagem sim, em que recomendava a todos o uso diário das guarnições reservadas para os dias especiais. Aconselhava-nos a inverter a lógica: escolha tornar todos os dias, dias especiais. Quando saudar o seu dia faça-o como se estivesse recebendo um presente, porque, de verdade, você está! Esta ideia convertida em prática.
ResponderExcluirÉ verdade. A vida tem que ser plenamente vivida. Aproveitando tudo o que elas nos dá como presente. Beijos
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