Quantas "coisas escondidas", durante quase uma vida, a grande maioria acontecidas na infância que atormentam e são o motor de muitos auto boicotes, de muitas coisas na vida que emperram que não ajudam a pessoa a deslanchar. Essas "coisas escondidas" são muito tristes em que vitimas inocentes ficam entregues a uma imensa dor incompreendida, onde há a vergonha e a solidão e qual espinhos semicobertos são recalcados no inconsciente, mas ficam ali doendo e corroendo. Essas "coisas" escondidas são as mais diversas que possamos imaginar: assédio sexual, agressões morais e psicológicas; traições e abandonos.
O não revelado doí e, na grande maioria das vezes, se esconde, se reprime tanto... que até parece que foi esquecida. Mas, não a dor está ali agora expressa nos autoflagelos, muitas vezes, tão sutis que não se caracteriza como tal, como é por exemplo: as compulsões de qualquer sorte; as inseguranças e o desamor a si mesmo.
Porém, um dia o "espinho atormentador" vem a tona e como num jato de vomito fétido, por anos escondido, é revelado em um desabafo doido e entrecortado pelas lagrimas, e quem acolhe essa dor fica indignado e muitas vezes se sentindo culpado por não ter percebido antes; e nos pais sabemos bem o que é sentir essa culpa. Mas, a vida tem que seguir; a vida precisa seguir, para todos os atingidos. Inclusive para quem plantou o "espinho".
Se você que me lê, nesse momento, tem "coisas escondidas" recalcadas pela vergonha, por dilemas e pelo medo, liberte-se! Busque ajuda! Você não está só.(GESD)
Um abraço fraterno
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