Coisa triste é a vingança que ataca no imediato da contenta, ou é arquitetada com astucia e maldade e, no tempo propicio, fere profundamente. La Fontaine conta a história da raposa e a cegonha. A raposa, num gesto de falsa amabilidade convida a cegonha para jantar em sua casa e lhe oferece um caldo em um prato. A pobre cegonha com o seu comprido bico de nada aproveitou. Como retribuição a cegonha convidou a raposa para jantar um saboroso guisado de carne moída. O cheiro era delicioso e a raposa já se imaginava esbaldando-se mas eis que a iguaria é servida em um comprido jarro no qual apenas o comprido bico da anfitriã alcançava. A raposa colocava o seu focinho sem abocanhar a delicia. Faminta e frustrada a raposa se retirou.
Mesmo há situações em que depois de muitos anos é guardado com rancor e até ódio a "pedra" que será jogada, em oportunidade propicia, no ofensor.
Tanto uma situação quanto a outra são "toxinas do ódio" e só geram malefícios para ambas as partes. Pois não há ganho espiritual ou psicológico em quem articula revidar.
Exige-se grande esforço interno: psíquico e espiritual para não retaliar e nem tramar o prejuízo do outro. Mas como lidar com os desapontamentos dos nossos ofensores?
Não é fácil dominar a raiva e a frustração por uma ofensa ou prejuízo feito contra nós. Mas lembre-se que essas emoções e sentimentos não são positivas e nem nos fazem bem. E acredite, se você for uma pessoa, que consegue discernir entre o Bem e o Mal, a sua consciência não ficará tranquila de perceber que você foi tão cruel quanto o seu desafeto.
Tente na empatia, entender as fraquezas, fruto da ignorância, do outro e avance na sua Reforma Intima. (GESD)
Um abraço fraterno
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