sexta-feira, 9 de abril de 2021

99/365: Reforma Intima: Evite martirizares pelos teus erros, mas seja responsável pelos teus deslizes

Amados inúmeras vezes nos martirizamos pelos nossos erros, pelas nossas falhas. Sentimos em nosso psiquismo uma culpa que nos entristece  e gera um sofrimento, infrutífero, pois embota um aprendizado riquíssimo que agrega valiosas lições evolutivas para a nossa Reforma Intima. 

 Há várias situações no nosso dia-a-dia em  que nos sentimos falhos, incompetentes, angustiados e até mesmo   envergonhados pelo nosso proceder. Situações em que poderíamos  ter ficado calado, e melhor observado em vez de manifestar nossa opinião, naquele exato momento. Situações em que perdemos a paciência e a tolerância gerando um mal-estar que poderia ser contornado com a flexibilidade. E muitas destas situações acontecem junto aos nossos familiares, com os amigos e colegas de trabalho. 

 O arrependimento é positivo porque significa que tomamos consciência do peso das nossas atitudes sobre o outro e, principalmente, sobre nós mesmos, que gera  a culpa que martiriza e não constrói, absolutamente, nada. O importante é arrepender-se e comprometer-se consigo mesmo de se corrigir e se esforçar para não cometer os mesmos erros e ser mais vigilante aos seus pensamentos e atitudes.

 O inverso também, é igualmente, importante que é subestimar  os  seus deslizes. Quem assim procede é  refém do orgulho  que é muito ruim para a Reforma Intima. Pessoas que não reconhecem seus erros, geralmente,  tem muita dificuldade no relacionamento interpessoal se consideram injustiçadas e incompreendidas.  Não percebem que agindo assim estão sendo presunçosas e arrogantes. O caminho para corrigir esta falha é a humildade de observar o que suas ações provocam no outro e igualmente,  evitar  a generalização e a vitimização.

LEMBRANDO: Presunção é o orgulho no saber. Nos esforcemos a escutar a opinião ou parecer do outro, na maioria das vezes reside ai um aprendizado

 E empresto de Amanda Chakur: Evoluir é reconhecer nossos erros. Não para consertá-los, mas para não repeti-los. 

Um abraço fraterno a todos.

Maria Fátima Barroso Barbosa
Psicóloga CRP 06/42444-4
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