quinta-feira, 25 de junho de 2015

CADA COISA NO SEU LUGAR...

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É importante, para serenidade da mente, nos esforçar para dar uma organizada em nossa vida. E para tanto, partimos de movimentos bem simples como procurarmos ter um respectivo lugar e espaço para cada coisa, por mais mínima que seja, por mais tola que nos pareça.  Eis alguns exemplos:

> Ao usar o copo, para tomar água, após o uso lava-lo e pô-lo de volta ao seu lugar no armário. E assim fazer com todas as vasilhas que usamos na cozinha. 

> Após o dia de trabalho ao chegar a casa retirar a roupa, se estiver suja, vai para o cesto, de roupas sujas,  se ainda deseja usa-la volta para o guarda-roupa.

> Ao levantar arrumar a sua cama, independente, de ter empregado doméstico. A cama é o ninho é o lugar de repouso e deve ser sacudida e organizada por quem a usa. Nesse momento, é uma boa oportunidade para agradecer ter um lar, uma família e um lugar para descansar e estar aquecido.

> Os livros na estante.  Se estiver lendo algum, deixa-lo em um lugar que seja fácil resgata-lo para a retomada da leitura.  Tenho uma colega de profissão, que gosta de ler um livro que, costumeiramente, está próximo a um abajur e uma poltrona, estrategicamente, pertos da janela do seu consultório. 

É igualmente, importante, nos desfazermos de coisas que não estejamos usando ou que não agregue algum valor sentimental ou financeiro. E assim o é em todo o nosso viver o que ainda nos serve ou que agregue algum valor conservamos, reformamos ou nos desfazemos para reciclagem ou para o lixo.

Lembrando que muitas vezes o que não é útil para nós é de grande valia para o outro. Assim não se apegue a coisas, se liberte dos apegos, e doe para quem precisa. A mesma recomendação vale para os apegos a lembranças dolorosas ou até as pessoas que nos machucam e nos entristecem.  Se liberte! Se estiver difícil busque ajuda da Psicoterapia para se fortalecer e jogar para fora do seu “coração” estes apegos que te fazem sofrer.

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB





quinta-feira, 18 de junho de 2015

O PERDÃO


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Pense nisso... "Grande parte do que você precisa perdoar nas outras pessoas, e especialmente em si mesmo, é a ignorância que machuca. Não é só de propósito que as pessoas magoam umas às outras. Na maioria das vezes elas simplesmente não sabem agir de outra forma. Não sabem ser algo diferente, algo melhor."
(Extraído do livro de William P.Young - A Travessia - p.70)


Daí a importância de nos esforçarmos para observar os nossos comportamentos ou as reações que o mesmo provoca  no outro, a saber: mudança no tom de voz;  rubor facial;  mudança ríspida de assunto;  sorriso forçado como se estivesse sem graça e outros comportamentos que sinalizam que algo que fizemos, falamos ou esboçamos foi mal absorvido pelo nosso próximo. 

Se buscamos nos lapidar e corrigir as nossas falhas é fundamental esta auto-observação.   Porém,   sempre com muita serenidade. 

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB

quinta-feira, 11 de junho de 2015

DILEMAS



CONTINUAR OU 'DAR UM TEMPO'

RESOLVENDO UM DILEMA

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Tenho certeza, que muitos de vocês que me leem neste momento já viveram uma situação que envolve um dilema, ou seja, tomar uma decisão que envolve duas alternativas, que basicamente, é SIM OU NÃO. Como saber qual a melhor decisão a ser tomada? 

Estes dilemas geram ansiedade, portanto, um certo desconforto e é mais comum do que podemos imaginar. Para ilustrar ai vai um exemplo, de um  dilema que estava me incomodando até poucas horas atras. Se eu daria ou não a palestra "PARE!!! de ser sombra de si mesmo e Encante."

1) Estabeleça, se possível, um tempo para tomar a decisão. Após a divulgação, que fiz com boa antecedência,  eu havia estabelecido um tempo para as pessoas se inscreverem. 

2) Observe os sinais que apontam se vai dar certo ou não. Os sinais que eu havia estabelecido eram as manifestações de interesse por ligações telefônicas,  whatsapp ou meu email profissional contidos no folder. Se os sinais que você estabeleceu apontam para o negativo fica fácil tomar a decisão para o cancelamento do evento. 


Então meu queridos leitores, na crônica de hoje compartilho com vocês como resolvi o meu dilema se manteria ou cancelaria a minha palestra. E a decisão foi a palestra "PARE!!! de ser sombra de sim mesmo e Encante." está cancelada. 

No entanto, cancelar a minha palestra neste momento, não significa que desisti. Apenas estou amadurecendo e estudando melhores estratégias para fazê-la acontecer em um momento mais propicio. 

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima B.Barbosa
Facilitadora da MFBB 







segunda-feira, 8 de junho de 2015

ENFRENTANDO OS PROBLEMAS DE CABEÇA ERGUIDA



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Há algumas “verdades” que são indiscutíveis como: Somos mortais; somos passíveis de errar, portanto somos falíveis  e  todos temos problemas.  

No que concernem as duas primeiras “verdades” não tem como driblá-las.

No entanto com relação a termos problemas, alguns deles podem ser contemporizados. Os problemas existem e são os mais diversos: como um carro que quebra em pleno trânsito; dinheiro curto; dividas;  situações de stress no trabalho, relacionamentos difíceis   e  inúmeros outros. 

No entanto, os problemas existem para que sejam solucionados ou remediados e é importante manter-se firme nas adversidades ou dificuldades. Esforce para evitar sentimentos negativos e derrotistas como a:  lamuria, o desanimo, a vitimização,  a raiva.   Estes sentimentos são como “areia movediça” quanto mais se esperneia mais se afunda. 

Mesmo sendo, às vezes, tao difícil, se esforce, para desenvolver um olhar critico e ao mesmo tempo compassivo para com você mesmo.  Analise suas atitudes, realisticamente, procure enxergar  o que esses problemas estão lhe sinalizado...lhe ensinando.  Ao contrario do que pensamos, os problemas, as adversidades não vêm para nos destruir, mas sim para nos aperfeiçoar e fortalecer  como pessoa humana. 

Busque estratégias internas para resolver os seus problemas, adversidades ou desconfortos. Enfrente de cabeça erguida, por pior que seja o que tem que ser enfrentado e encarado, não fuja das suas responsabilidades ou do que você tem que passar. 

Com prudência, otimismo,coragem e uma boa dose de entusiasmo: SIGA EM FRENTE!!! o amanhã pode estar lhe reservando dias de luz. 

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB

quinta-feira, 4 de junho de 2015

ANSIEDADE - EXCESSO DE FUTURO



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"SÓ DEUS POR NÓS
DEUS NÃO OPERA NA ANSIEDADE.
PORTANTO, OCUPE-SE
 E NÃO SE PREOCUPE.
 ESPERE, MAS NÃO SE DESESPERE.
 NO TEMPO CERTO,
 TUDO DÁ CERTO."
Autor(es) Desconhecido(s)
(pensador.uol.com.br/frase/MTY1NjU2NA/)

Estava conversando com uma amiga, que admiro muito pois ela sempre tem uma palavra de coragem e fé que me anima a perseverar nos meus projetos e ideais.  Ela me comentou que um dia desses a sua filha estava muito angustiada por estar muito estressada no seu trabalho e também por ter assumido algumas dividas que estavam lhe deixando muito preocupada e temerosa. E ela percebeu que a sua filha estava prestes a entrar em um colapso de pânico: respirava com dificuldade e sentia que ia desfalecer, tamanho o desespero que se apossou desta jovem. Esta minha amiga disse com firmeza e ao mesmo tempo suavidade: "Filha, ansiedade é excesso de futuro vamos viver uma coisa de cada vez. Temos que viver o dia de hoje. Porque o amanhã a Deus pertence." E ela, intuitivamente, foi ensinando a filha a se controlar pela respiração, porque, segundo ela não gostaria  leva-la  a um pronto socorro para tomar um "sossega leão" ou um ansiolítico, antigamente, conhecido como tranquilizante.  

Esta história é verdadeira e foi autorizada pela minha amiga e assim o fiz, porque acredito que quando confiamos em Deus, com certeza, Ele nós dá a força que precisamos para continuar a nossa caminhada "sem temor e sem tremor" (Filipenses 2:12).

Esta minha amiga, que é uma pessoa temente a Deus, usou sabiamente os seus conhecimentos espirituais para dar o alivio a sua filha e isto foi muito válido e resolveu, pelo menos, momentaneamente. 

No entanto, se percebemos que somos constantemente, bombardeados, pela ansiedade extrema ou patológica é importante buscarmos ajuda de um profissional da Psicologia, para nos aprofundarmos nas raízes desencadeadoras deste transtorno que está provocando intensos sofrimentos emocionais e até físicos.  

Entendendo: A ansiedade é um estado emocional normal, isto porque nos ajuda a antecipar um perigo, assim como, ter mais cautela ou prudência em situações que sentimos que possa haver algum prejuízo ou conflito. Neste caso, a ansiedade é útil.

A ansiedade é patológica quando passa a gerar um sofrimento intenso e desagradável  que provoca prejuízo na vida produtiva e interativa do individuo. Como exemplo de ansiedade patológica temos a Síndrome do Pânico.

E para encerrar gostaria de presenteá-los com este pensamento de Charles Spurgeon, pregador batista, que disse: 

"Nossa ansiedade não esvazia o sofrimento do amanhã, mas apenas esvazia a força do hoje."

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB



segunda-feira, 1 de junho de 2015

SERÁ QUE VALE A PENA...?

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Há inúmeras situações na nossa vida que nos abalamos emocionalmente ficando tristes, aborrecidos, frustrados e com sentimentos de inferioridade. Se analisarmos racionalmente, veremos que não há sentido e que estamos sendo movidos por sentimentos vazios, arrasantes, tolos e muitas e muitas vezes nutridos unicamente pela nossa maior amiga e desencadeadora, da grande maioria,  dos  nossos "dodois" emocionais que é a vaidade. Veja o caso abaixo relatado por um amigo:

- Ele  foi ministrar uma palestra, na empresa que trabalha e enquanto aguardava a sua vez de começar, sentou-se em uma das poltronas do auditório e nisso entrou o diretor do departamento de Marketing,  todo sorriso, e  se dirigiu a organizadora do evento elogiando a sua iniciativa e, apesar dele  conhecer o palestrante, parece que não havia percebido a sua presença. Meu amigo ficou surpreso e desapontado e pensou consigo mesmo: "Puxa que chato sou  convidado a palestrar, gratuitamente,  e nem um muito obrigado dele (diretor)." Mas aí ele parou e pensou: "isto é importante? Nutrir este sentimento vai  atrapalhar a minha apresentação e com certeza o diretor estava com pressa ou preocupado com alguma outra coisa e não me viu." Pensar assim o tranquilizou e o fez menos vaidoso isto porque,  no seu íntimo, achava que deveria também ser reconhecido até porque ele estava ali colaborando para o projeto. Mas, segundo ele, achou que não valia a pena se desgastar porque o mais importante ele sabe e isto ninguém tira dele é a certeza da qualidade do trabalho que estava motivado a realizar naquela manhã. E realmente ele considerou, pela reação dos seus colegas que assistiram a sua palestra que foi um sucesso e isto sim Vale a Pena.    

Há outras situações como: 

> Cumprimentar uma pessoa e não receber retorno. Se cumprimentar e não receber retorno, paciência, insista mais algumas vezes com esta pessoa se persistir o mau comportamento, deixe para lá. Mas não seja, amargo, e não desista da educação e cumprimente aos demais. Quando cumprimentamos o nosso próximo estamos demonstrando que o percebemos e que lhe desejamos que o seu dia seja bom.

> Percepção de que  somos "invisíveis" para algumas pessoas. E este é um sentimento muito percebido principalmente por profissionais que cuidam da higienização dos ambientes, o que antigamente, eram conhecidos por pessoal da limpeza ou faxina. Há inclusive um estudo interessantíssimo do  Dr. Fernando Braga da Costa que ele realizou durante dez anos para obtenção do seu mestrado em 2002 e dando continuação para o doutorado, concluído  em 2008. Para a realização deste brilhante estudo Fernando  desempenhou durante dez anos, de um a dois dias da semana o oficio de gari. No mestrado ele com um diário de campo começou a identificar e reconhecer o antagonismo de classes e para isto ele testemunhou  e ouviu o que os garis, como grupo social, poderiam "falar" sobre a invisibilidade pública. O próprio Fernando, na época, "sentiu na própria pele" a surpresa de passar vestido com o uniforme de gari por um grupo de colegas da USP e não ser reconhecido ou "visto". Ninguém o via. No entanto, apesar dos próprios garis acharem estranho um estudante ali trabalhando, eles o acolhiam e compreendiam porque sabiam o que era a humilhação. 

>  Esperar que o "outro" perceba e elogie os nossos esforços. Esta situação é outra que causa grande frisson, no sentido de uma necessidade extrema,  nos relacionamentos interpessoais: A falta de reconhecimento, e este fenômeno acontece em qualquer âmbito da nossa vida desde  o familiar até o profissional. E pode ser percebido como um distanciamento e pouca valia ao trabalho e dedicação do outro.
É muito importante, que dentro da família, haja sempre o respeito e a admiração pelo que cada um faz dentro do lar: A mãe que cuida da casa e da sua família, mesmo após um dia de trabalho externo. O pai que trabalha fora e também ajuda a esposa a dar uma ordem rápida na casa e olha os deveres do filho. O filho que ajuda os pais em pequenos afazeres domésticos ou mesmo prestando pequenos favores aos pais nas suas dificuldades da internet. Todos os trabalhos, independentemente, de quem o faça deve ser sempre agradecido e elogiado com sinceridade.
No âmbito profissional, o bom líder, busca identificar as potencialidades e a dedicação do seu colaborador e deve elogiar. Isto é muito importante e motiva o funcionário.

> Sentir-se excluído em algum ambiente porque está trajando roupas mais simples. Há alguns ambientes comerciais, como lojas e restaurantes que estas pessoas são tratadas com indiferença. Na realidade, o que parece, é que os vendedores ou garçons destes ambientes não vêem potencial de consumo. E isto é um grande equívoco pois muitas vezes o vestido com simplicidade pode sim ser uma pessoa bem despojada mas um ótimo consumidor.

No entanto, em tais situações recomendo tranquilizar-se e não valorizar o que estas pessoas, muitas vezes pouco educadas; desatentas ou mal-resolvidas impigem ao próximo. O importante é você estar bem com você mesmo. Assim meus amados leitores, esforcemo-nos para não nos amargurarmos com estas situações.


SERÁ QUE VALE A PENA?  afinal...  

"O homem é semelhante a um sopro; seus dias, como a sombra que passa" (salmo 144:4)

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB


227/365: Incansáveis na Caridade

  Era o ano de 1969, ela tinha apenas 17 anos, andava apressada pelo centro da capital paulistana, eram mais ou menos 8hs da manhã. Ela esta...