Há inúmeras situações na nossa vida que nos abalamos emocionalmente ficando tristes, aborrecidos, frustrados e com sentimentos de inferioridade. Se analisarmos racionalmente, veremos que não há sentido e que estamos sendo movidos por sentimentos vazios, arrasantes, tolos e muitas e muitas vezes nutridos unicamente pela nossa maior amiga e desencadeadora, da grande maioria, dos nossos "dodois" emocionais que é a vaidade. Veja o caso abaixo relatado por um amigo:
- Ele foi ministrar uma palestra, na empresa que trabalha e enquanto aguardava a sua vez de começar, sentou-se em uma das poltronas do auditório e nisso entrou o diretor do departamento de Marketing, todo sorriso, e se dirigiu a organizadora do evento elogiando a sua iniciativa e, apesar dele conhecer o palestrante, parece que não havia percebido a sua presença. Meu amigo ficou surpreso e desapontado e pensou consigo mesmo: "Puxa que chato sou convidado a palestrar, gratuitamente, e nem um muito obrigado dele (diretor)." Mas aí ele parou e pensou: "isto é importante? Nutrir este sentimento vai atrapalhar a minha apresentação e com certeza o diretor estava com pressa ou preocupado com alguma outra coisa e não me viu." Pensar assim o tranquilizou e o fez menos vaidoso isto porque, no seu íntimo, achava que deveria também ser reconhecido até porque ele estava ali colaborando para o projeto. Mas, segundo ele, achou que não valia a pena se desgastar porque o mais importante ele sabe e isto ninguém tira dele é a certeza da qualidade do trabalho que estava motivado a realizar naquela manhã. E realmente ele considerou, pela reação dos seus colegas que assistiram a sua palestra que foi um sucesso e isto sim Vale a Pena.
Há outras situações como:
> Cumprimentar uma pessoa e não receber retorno. Se cumprimentar e não receber retorno, paciência, insista mais algumas vezes com esta pessoa se persistir o mau comportamento, deixe para lá. Mas não seja, amargo, e não desista da educação e cumprimente aos demais. Quando cumprimentamos o nosso próximo estamos demonstrando que o percebemos e que lhe desejamos que o seu dia seja bom.
> Percepção de que somos "invisíveis" para algumas pessoas. E este é um sentimento muito percebido principalmente por profissionais que cuidam da higienização dos ambientes, o que antigamente, eram conhecidos por pessoal da limpeza ou faxina. Há inclusive um estudo interessantíssimo do Dr. Fernando Braga da Costa que ele realizou durante dez anos para obtenção do seu mestrado em 2002 e dando continuação para o doutorado, concluído em 2008. Para a realização deste brilhante estudo Fernando desempenhou durante dez anos, de um a dois dias da semana o oficio de gari. No mestrado ele com um diário de campo começou a identificar e reconhecer o antagonismo de classes e para isto ele testemunhou e ouviu o que os garis, como grupo social, poderiam "falar" sobre a invisibilidade pública. O próprio Fernando, na época, "sentiu na própria pele" a surpresa de passar vestido com o uniforme de gari por um grupo de colegas da USP e não ser reconhecido ou "visto". Ninguém o via. No entanto, apesar dos próprios garis acharem estranho um estudante ali trabalhando, eles o acolhiam e compreendiam porque sabiam o que era a humilhação.
> Esperar que o "outro" perceba e elogie os nossos esforços. Esta situação é outra que causa grande frisson, no sentido de uma necessidade extrema, nos relacionamentos interpessoais: A falta de reconhecimento, e este fenômeno acontece em qualquer âmbito da nossa vida desde o familiar até o profissional. E pode ser percebido como um distanciamento e pouca valia ao trabalho e dedicação do outro.
É muito importante, que dentro da família, haja sempre o respeito e a admiração pelo que cada um faz dentro do lar: A mãe que cuida da casa e da sua família, mesmo após um dia de trabalho externo. O pai que trabalha fora e também ajuda a esposa a dar uma ordem rápida na casa e olha os deveres do filho. O filho que ajuda os pais em pequenos afazeres domésticos ou mesmo prestando pequenos favores aos pais nas suas dificuldades da internet. Todos os trabalhos, independentemente, de quem o faça deve ser sempre agradecido e elogiado com sinceridade.
No âmbito profissional, o bom líder, busca identificar as potencialidades e a dedicação do seu colaborador e deve elogiar. Isto é muito importante e motiva o funcionário.
> Sentir-se excluído em algum ambiente porque está trajando roupas mais simples. Há alguns ambientes comerciais, como lojas e restaurantes que estas pessoas são tratadas com indiferença. Na realidade, o que parece, é que os vendedores ou garçons destes ambientes não vêem potencial de consumo. E isto é um grande equívoco pois muitas vezes o vestido com simplicidade pode sim ser uma pessoa bem despojada mas um ótimo consumidor.
No entanto, em tais situações recomendo tranquilizar-se e não valorizar o que estas pessoas, muitas vezes pouco educadas; desatentas ou mal-resolvidas impigem ao próximo. O importante é você estar bem com você mesmo. Assim meus amados leitores, esforcemo-nos para não nos amargurarmos com estas situações.
Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB
É muito importante, que dentro da família, haja sempre o respeito e a admiração pelo que cada um faz dentro do lar: A mãe que cuida da casa e da sua família, mesmo após um dia de trabalho externo. O pai que trabalha fora e também ajuda a esposa a dar uma ordem rápida na casa e olha os deveres do filho. O filho que ajuda os pais em pequenos afazeres domésticos ou mesmo prestando pequenos favores aos pais nas suas dificuldades da internet. Todos os trabalhos, independentemente, de quem o faça deve ser sempre agradecido e elogiado com sinceridade.
No âmbito profissional, o bom líder, busca identificar as potencialidades e a dedicação do seu colaborador e deve elogiar. Isto é muito importante e motiva o funcionário.
> Sentir-se excluído em algum ambiente porque está trajando roupas mais simples. Há alguns ambientes comerciais, como lojas e restaurantes que estas pessoas são tratadas com indiferença. Na realidade, o que parece, é que os vendedores ou garçons destes ambientes não vêem potencial de consumo. E isto é um grande equívoco pois muitas vezes o vestido com simplicidade pode sim ser uma pessoa bem despojada mas um ótimo consumidor.
No entanto, em tais situações recomendo tranquilizar-se e não valorizar o que estas pessoas, muitas vezes pouco educadas; desatentas ou mal-resolvidas impigem ao próximo. O importante é você estar bem com você mesmo. Assim meus amados leitores, esforcemo-nos para não nos amargurarmos com estas situações.
SERÁ QUE VALE A PENA? afinal...
"O homem é semelhante a um sopro; seus dias, como a sombra que passa" (salmo 144:4)
Maria Fátima Barroso Barbosa
Facilitadora da MFBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário