Era o ano de 1968 a chuva caia torrencialmente e ela dentro de um ônibus, olhava preocupada e pensava como chegaria a tempo de deixar na empresa o malote com os contratos, as fichas e entradas em dinheiro dos clientes que buscavam uma linha de crédito. Ela, jovenzinha, no alvorecer dos seus 16 anos trabalhava como vendedora de crédito, era o seu primeiro emprego e ela sentia que não poderia falhar e que esses documentos deveriam estar na empresa antes que encerrasse o expediente. Incontinente desce do ônibus e com água até os joelhos caminha, bravamente, pois tinha sob sua responsabilidade, os sonhos de algumas pessoas que buscavam um financiamento para compra de alguns bens. Chega na empresa totalmente ensopada sobre o seu corpo magro não havia um pano seco. Estava encharcada e, apesar do seu gerente, espantando, dizer que ela poderia trazer tudo no outro dia ela sabia que não seria esse o proceder que aprendera sobre ter responsabilidade, principalmente, com o que é do outro.
Essa história que reporta um momento da minha vida juvenil gostaria de leva-los a refletir sobre a postura que tomamos diante da vida em que nos comprometemos, desde muito cedo, com a responsabilidade sobre os nossos feitos. Quando desde a mais tenra idade, você aprende pelo exemplo dos seus pais a ser responsável com suas coisas e principalmente com as do outro. E isso é algo que nós que educamos filhos, alunos, netos, clientes e pacientes devemos passar para todos. E a melhor maneira é pelo nosso próprio exemplo. Aliás melhor e mais eficiente mestre não há, o exemplo.(GESD)
Um abraço fraterno
Nenhum comentário:
Postar um comentário