Quando eu era um menina, acredito que com 6 anos, fui com meus pais na praia. Não sabia nadar, mas aquele "marzão" me convidava, tentadora, com as ondas que quebravam nos meus pés. Lembro que brincava e de repente já não sentia os meus pés a tocarem o chão, apenas as ondas que, já não eram mansas e gentis, mas sim fortes e queriam me levar para longe. A custo meus pezinhos procuravam o chão arenoso e a cada onda que cobria a minha cabeça eu rezava para ter pé, não queria cair ou ser levada. Fui salva por um banhista, levei uma bronca homérica dos meus pais e prometi para mim mesma que não me arriscaria a outra aventura igual, principalmente, aventuras que eu perdesse o pé no chão.
No entanto, tantos anos se passaram e quantas coisas vivi e quantas vezes quase perdi o "pé do chão": frustração, vaidade, orgulho, manias, descontrole emocional, intemperanças, raiva e outros pequenos delitos emocionais. Mas, não cai e nem me afoguei no mar dos ressentimentos e da vergonha. Ainda hoje vejo as ondas da vida algumas cobrindo a minha cabeça mas os meus pés estão firmes no chão. E aí eu pergunto a cada um de vocês que me leem:
Alguns de vocês até poderão dizer sou excelente nadador. E eu te pergunto:
Você é um bom nadador da vida?
Os teus pés estão firmes no chão da tua vida?
Como você enfrenta a si mesmo?
Como você se "salva" das ondas das adversidades e das provações?
Você, consegue, com humildade identificar e corrigir os seus erros ou se afoga nas lamurias e revoltas?
Fica aí essa analogia da vida com o mar e quiçá essas reflexões os ajudem a serem bons nadadores, na incrível aventura, desses mares ora bravios ora serenos que é a vida.
Um abraço fraterno
Excelente analogia, igualmente as perguntas. Bom dia.
ResponderExcluirObrigada Norminha.
ResponderExcluir🥰
ResponderExcluirobrigada!
Excluirobrigada
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