A mente agitada é igual ao cão da fábula de La Fontaine, que trazia uma presa nos seus dentes mas ao passar por um rio vê a presa refletida nas águas e acha que é maior do que a que tem em seus dentes. Joga-se no rio na ilusão que se deleitaria com uma presa mais carnuda. Ledo engano que quase lhe valeu a vida. Com muito esforço e sofrimento se salva mas qual desilusão sem a presa e sem o reflexo dela. E aí eu pergunto a vocês quantas vezes como o cachorro da estória se arriscou por uma ilusão?
A mente tranquila busca a paz e a lucidez, mesmo em um mundo cheio de enganos e vaidades. Ela consegue distinguir o real, digno e coerente do que é supérfluo, enganador e transitório.
Aprendeu a recorrer aos seus recursos transcendentes como a oração, meditação e o autoconhecimento e isso lhe resguarda das ilusões.(GESD)
Um abraço fraterno
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