"queimar-se por completo"
Parte I
Parte I
O próprio subtitulo já sugere sobre o que trata a síndrome de burnout. Para melhor esclarecer:
Síndrome vem do grego "syndromé, que significa "reunião".
É um termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.
A síndrome de burnout também é conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, que geralmente, podem acometer profissionais que apresentam uma dedicação exagerada ao seu trabalho.
A síndrome de burnout foi descoberta, em 1970, pelo psicanalista nova-iorquino Herbert Freudenberger, quando percebeu nele mesmo e em outros colegas os sintomas.
Na burnout é como se o nosso corpo e a nossa mente, se rebelassem e gritassem: "CHEGA!!!" . É um total exaurir das energias físicas e psíquicas. O profissional antes atencioso e proativo, transformar-se em "um corpo presente" mas sem motivação está no "automático". É o presenteísmo, um dos sintomas, em que se está fisicamente mas a mente está distante.
A ISMA-International Stress Management Association, com filial no Brasil pondera que 30% da população trabalhadora do pais apresenta esse grau máximo de transtorno que chega a comprometer 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil.
No livro de Ana Maria Benevides Pereira: Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, 2002, Editora Casa do Psicologo > Ela cita alguns sintomas físicos, comportamentais, psíquicos e defensivos. Abaixo alguns:
Físicos : fadiga constante e progressiva; distúrbios do sono; dores musculares; cefaleias e enxaquecas; perturbações gastrointestinais; transtorno cardiovasculares; alterações menstruais nas mulheres.
Comportamentais: negligência ou excesso de escrúpulos; aumento da agressividade; incapacidade de relaxar; dificuldade de aceitar mudanças; aumento do consumo de álcool ou outras drogas; comportamento de auto-risco (maior risco de errar e de acidentes de carro); suicido.
Psiquicos: falta de atenção, de concentração; alterações de memória; lentificação do pensamento; sentimento de alienação; sentimento de solidão; impaciência; baixa autoestima; labilidade emocional; desconfiança, paranoia.
Defensivos: Tendência ao isolamento; sentimento de onipotência; perda do interesse pelo trabalho; absenteísmo; ironia, cinismo.
Ainda reportando ao livro e a autora acima citados: Toda e qualquer atividade profissional > (minha observação: exageradamente exercida) pode vir a desencadear essa síndrome, porém as profissões que mantêm contato constante e direto com outras pessoas, principalmente, quando esta relação é considerada de ajuda, são as mais afetadas como: professores, enfermeiros, médicos, policiais, estudantes, psicólogos, bombeiros, carcereiros, oficiais de justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos, jornalistas.
Em um artigo, publicado no jornal The New York Times sobre mulher e trabalho que foi desenvolvido por Sheryl Sandberg, diretora do Facebook e Adam Grant, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Eles pesquisaram 183 estudos sobre diferenças de gênero e burnout em 15 países. Constataram que de mil profissionais, há 540 mulheres para 460 homens com burnout. Elas são mais afetadas porque não se lembram de seguir a orientação das aeromoças: "colocar em si mesmas a máscara de oxigênio antes de ajudar os outros" (Revista Claúdia maio/15 pag. 177).
Na próxima 5a.feira dia 15/11/2018 - Síndrome de burnout - Parte
II: Prevenção e Tratamento.
Me aguardem!
Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
A síndrome de burnout foi descoberta, em 1970, pelo psicanalista nova-iorquino Herbert Freudenberger, quando percebeu nele mesmo e em outros colegas os sintomas.
Na burnout é como se o nosso corpo e a nossa mente, se rebelassem e gritassem: "CHEGA!!!" . É um total exaurir das energias físicas e psíquicas. O profissional antes atencioso e proativo, transformar-se em "um corpo presente" mas sem motivação está no "automático". É o presenteísmo, um dos sintomas, em que se está fisicamente mas a mente está distante.
A ISMA-International Stress Management Association, com filial no Brasil pondera que 30% da população trabalhadora do pais apresenta esse grau máximo de transtorno que chega a comprometer 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil.
No livro de Ana Maria Benevides Pereira: Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, 2002, Editora Casa do Psicologo > Ela cita alguns sintomas físicos, comportamentais, psíquicos e defensivos. Abaixo alguns:
Físicos : fadiga constante e progressiva; distúrbios do sono; dores musculares; cefaleias e enxaquecas; perturbações gastrointestinais; transtorno cardiovasculares; alterações menstruais nas mulheres.
Comportamentais: negligência ou excesso de escrúpulos; aumento da agressividade; incapacidade de relaxar; dificuldade de aceitar mudanças; aumento do consumo de álcool ou outras drogas; comportamento de auto-risco (maior risco de errar e de acidentes de carro); suicido.
Psiquicos: falta de atenção, de concentração; alterações de memória; lentificação do pensamento; sentimento de alienação; sentimento de solidão; impaciência; baixa autoestima; labilidade emocional; desconfiança, paranoia.
Defensivos: Tendência ao isolamento; sentimento de onipotência; perda do interesse pelo trabalho; absenteísmo; ironia, cinismo.
Ainda reportando ao livro e a autora acima citados: Toda e qualquer atividade profissional > (minha observação: exageradamente exercida) pode vir a desencadear essa síndrome, porém as profissões que mantêm contato constante e direto com outras pessoas, principalmente, quando esta relação é considerada de ajuda, são as mais afetadas como: professores, enfermeiros, médicos, policiais, estudantes, psicólogos, bombeiros, carcereiros, oficiais de justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos, jornalistas.
Em um artigo, publicado no jornal The New York Times sobre mulher e trabalho que foi desenvolvido por Sheryl Sandberg, diretora do Facebook e Adam Grant, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Eles pesquisaram 183 estudos sobre diferenças de gênero e burnout em 15 países. Constataram que de mil profissionais, há 540 mulheres para 460 homens com burnout. Elas são mais afetadas porque não se lembram de seguir a orientação das aeromoças: "colocar em si mesmas a máscara de oxigênio antes de ajudar os outros" (Revista Claúdia maio/15 pag. 177).
Na próxima 5a.feira dia 15/11/2018 - Síndrome de burnout - Parte
II: Prevenção e Tratamento.
Me aguardem!
Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa
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