quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SINDROME DE BURNOUT - PARTE II - PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Síndrome de burnout
Parte II
Prevenção e Tratamento


Resultado de imagem para relaxar


A prevenção e o tratamento devem, de preferência, abraçar três dimensões: a individual, a do grupo e a organizacional. 

Na individual recomenda-se ajuda de psicólogos, orientação de uma nutricionista para que tenha refeições balanceadas; dormir pelo menos seis horas diárias, ter lazer e não levar trabalho para casa e praticar atividade física.

Na dimensão grupal recomenda-se que os gestores sejam mais próximos dos seus  subordinados, tendo uma relação harmoniosa e uma postura de liderança servidora, ou seja, proporcionar ferramentas e recursos para que o profissional, seu subordinado, desenvolva a contento o seu trabalho, evitando com isso a frustração. 

Na dimensão organizacional,  que a empresa propicie ou crie um ambiente confortável em que hajam propostas ou medidas que beneficiem o profissional, como: sessões de relaxamento por exemplo >  ioga;  academia de ginástica;  poltronas relaxantes para o funcionário tirar uma soneca após o almoço; ginástica laboral; palestras motivacionais e de outros assuntos do interesse do profissional. 


Qualquer proposta que vise o bem-estar do profissional deve ser vista com muita atenção e carinho.  

No entanto, fica aqui um alerta,  um dos componentes que sempre deve ser observado no profissional, independente do gênero, é a confiança que ele tem em si próprio. Há estudos que revelam que um dos fatores determinantes para o desencadeamento da síndrome de burnout é a falta de autoconfiança, portanto, meu querido(a) leitor(a) se você, na grande maioria das vezes, se sente:

>inseguro e temeroso; 
>muito ansioso:
>quer fazer tudo perfeito e se culpa em demasia quando erra; 
>tem indisposições gástricas, cefaleias e dores de modo geral, principalmente, quando se sente pressionado; 
>sofre por antecipação; 
>vive fazendo  "leituras mentais";
>se sente aquém ou inferiorizado diante dos colegas; 
>sempre é acometido de dúvidas atrozes sobre a decisão a ser tomada. E outros sintomas ou desconfortos físicos e psíquicos busque ajuda de um profissional, especializado e experiente,  da Psicologia. 

Lembrando: Leitura Mental é quando a pessoa pressupõe o que outro estaria pensando sobre ela. Por exemplo: Eu sei que fulano me odeia (ao se perguntar se alguma vez a pessoa falou para ela ou para alguém que a odiava, a resposta é não, mas ela sente).  

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

SÍNDROME DE BURNOUT - PARTE I - QUEIMAR-SE POR COMPLETO

Síndrome de burnout 
 "queimar-se por completo"
Parte I

 

O próprio subtitulo já sugere sobre o que trata a síndrome de burnout. Para melhor esclarecer: 

Síndrome vem do grego "syndromé, que significa "reunião".
É um termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.

A síndrome de burnout  também é conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, que geralmente, podem acometer profissionais que apresentam uma dedicação exagerada ao seu trabalho. 

A síndrome de burnout foi descoberta, em 1970,  pelo psicanalista nova-iorquino Herbert Freudenberger, quando percebeu nele mesmo e em outros colegas  os sintomas.

Na burnout é  como se o nosso corpo e a nossa mente, se rebelassem e gritassem: "CHEGA!!!" . É um total exaurir das energias físicas e psíquicas. O profissional antes atencioso e proativo, transformar-se em "um corpo presente" mas sem motivação está no "automático". É o presenteísmo, um dos sintomas, em que se está fisicamente mas a mente está distante. 

A  ISMA-International Stress Management Association, com filial no Brasil pondera que 30% da população trabalhadora do pais apresenta esse grau máximo de transtorno que chega a comprometer  4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil. 

No livro de Ana Maria Benevides Pereira: Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, 2002, Editora Casa do Psicologo >  Ela cita alguns sintomas físicos, comportamentais, psíquicos e defensivos.  Abaixo alguns:

Físicos : fadiga constante e progressiva; distúrbios do sono; dores musculares;  cefaleias e enxaquecas; perturbações gastrointestinais; transtorno cardiovasculares; alterações menstruais nas mulheres. 

Comportamentais: negligência ou excesso de escrúpulos; aumento da agressividade; incapacidade de relaxar; dificuldade de aceitar mudanças; aumento do consumo de álcool ou outras drogas; comportamento de auto-risco (maior risco de errar e de acidentes de carro); suicido. 

Psiquicos: falta de atenção, de concentração; alterações de memória; lentificação do pensamento; sentimento de alienação; sentimento de solidão; impaciência; baixa autoestima; labilidade emocional; desconfiança,  paranoia. 

Defensivos: Tendência ao isolamento; sentimento de onipotência; perda do interesse pelo trabalho;  absenteísmo; ironia,  cinismo. 

Ainda reportando ao livro e a autora  acima citados: Toda e qualquer atividade profissional > (minha observação: exageradamente exercida) pode vir a desencadear essa síndrome, porém as profissões que mantêm contato constante e direto com outras pessoas, principalmente, quando esta relação é considerada de ajuda, são as mais afetadas como: professores, enfermeiros, médicos, policiais, estudantes,  psicólogos, bombeiros, carcereiros, oficiais de justiça, assistentes sociais, atendentes de telemarketing, bancários, advogados, executivos, arquitetos, jornalistas.

Em um artigo, publicado no jornal The New York Times sobre mulher e trabalho que foi  desenvolvido por Sheryl Sandberg, diretora do Facebook  e Adam Grant, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Eles pesquisaram 183 estudos sobre diferenças de gênero e burnout em 15 países. Constataram que de mil profissionais, há 540 mulheres para 460 homens com burnout. Elas são mais afetadas porque não se lembram de seguir a orientação das aeromoças: "colocar em si mesmas a máscara de oxigênio antes de ajudar os outros" (Revista Claúdia maio/15 pag. 177).

Na próxima 5a.feira dia 15/11/2018 - Síndrome de burnout - Parte 
II: Prevenção e Tratamento.  

Me aguardem!

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa


 



.




quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PERSEGUINDO A FELICIDADE... APRENDENDO COM A FRUSTRAÇÃO

Resultado de imagem para felicidade e frustração





Amados vocês algum vez já pararam para pensar o quanto que nos "os sapiens" vivemos buscando a felicidade como  quem busca um grande "pote de ouro" no fim do arco-iris. E...mais interessante a felicidade é a meta, na qual nem bem sabemos o que seja. Dizemos: "Quero ser Feliz", mas o que é esta felicidade para você. É ter sucesso em tudo que pretende conseguir ou fazer? É gostar do que o seu espelho está refletindo? Ser admirado? Ser amado? Ser aceito?


 Tudo bem...todos nos queremos de alguma maneira ter sucesso nos nossos projetos, nas nossas relações, no reconhecimento e aceitação do outro, nos sentirmos amados e amar muito!  Mas sempre fica aquela sensação de que quero mais... muito mais. E aí neste ponto eu lhes pergunto: "O que te preencheria? O que te realizaria? O que te daria serenidade? O que você está buscando? E quando levantamos estas questões começamos a ver que não é possível ser somente feliz. E aí vem a frustração e com ela ricos aprendizados como de que:  também se  ganha com o que se perde;  de que o menos pode ser mais significativo do que o mais; de que o silêncio pode dizer muito mais do que conversas supérfluas; de que a  simplicidade ela é mais confiável do que a exuberância; de que se cair  me levantarei mais forte, ligeiro e esperto.  

Um abraço carinhoso e fraterno
Maria Fátima Barroso Barbosa 
Psicoterapeuta de Adultos, Casais e Adolescentes

227/365: Incansáveis na Caridade

  Era o ano de 1969, ela tinha apenas 17 anos, andava apressada pelo centro da capital paulistana, eram mais ou menos 8hs da manhã. Ela esta...