segunda-feira, 14 de junho de 2021

165/365: Benditos e Bem-Aventurados quem quer conhecer a nossa dor.

     Amo ouvir as histórias das pessoas. Elas me encantam e inspiram. 

    Estava na minha cabelereira,   amiga muito querida, pessoa que tenho muito carinho e admiração. Mulher decidida e forte. E ela me contou que quando era criança  sua avozinha tinha feridas na perna e que sofria muito por isso. Um dia ela chegou e a anciã reclamava de dores. Ela pediu a sua avó que mostrasse suas feridas. A senhora muito se emocionou e disse que ela era a única na família que quisera vê-las.  Os filhos cuidavam muito bem dela, mas ninguém quisera conhecer as suas feridas. Levavam a velha senhora nos médicos compravam os remédios, mas não conheciam suas feridas. 

    Ao ouvir esse relato, eu igualmente, me emocionei pois lembrei de minha mãe que ao queixume de qualquer filho, parente ou vizinho prontamente queria ver o que estava acontecendo e sempre tinha um "remedinho" para acalmar o sofrimento quer fosse físico ou emocional. Eram chás, pomadas e massagens que aliviam o corpo doente e também  os aquebrantados pelo sofrimento emocional,   os seus conselhos eram como balsamos curadores das feridas das almas. 

 Como precisamos de pessoas assim, como esses seres são iluminados pela dádiva da caridade.  São pessoas únicas e sentimos na sua presença o mais puro amor, expresso em carinho, atenção e dedicação.   Elas nos ouvem, nos acolhem, nos acalmam e nos consolam e tentam de algum jeito aliviar a nossa dor, pois se preocupam conosco, e isso é um carinho que precisamos naquele momento. Saber que tem uma pessoa que está ali e  quer nos ajudar a aliviar o nosso "fardo". Benditas e Bem-aventuradas sejam! 

  Que possamos aprender com esses anjos terrenos o amor ao próximo e a disposição em ajudar. (GESD)

    Um abraço fraterno

Maria Fátima Barroso Barbosa
CRP 06/42444-4
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